domingo, 8 de março de 2015

BRASIL: COLLOR NEGA RELAÇÃO COM O DOLEIRO ALBERTO YOUSSEF

O senador Fernando Collor de Mello, do PTB, disse que não manteve relação com o doleiro Alberto Youssef. Em publicação em uma rede social, Collor afirmou que está "limpo" sobre a inclusão do nome dele, na lista de parlamentares alvos de inquérito na Operação Lava Jato. 

E a senadora Gleisi Hoffmann, do PT, disse que recebeu a inclusão do seu nome na lista "com tristeza e ao mesmo tempo com tranquilidade". Na nota, a senadora afirmou que "não conhece e jamais manteve contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef".

MUNDO: DESAPARECIMENTO DO VOO MH370 DA MALAYSIA ARILINES COMPLETA UM ANO

Neste domingo, o maior mistério da história da aviação completou um ano. O voo MH370, da Malaysia Airlines, desapareceu dos radares, em 8 de março de 2014, e até hoje não foi encontrado.
Familiares das 239 pessoas a bordo do avião participaram de cerimônias em homenagens às vítimas. Autoridades malaias aproveitaram a data para divulgar um relatório preliminar sobre a investigação do acidente. O documento indica que a bateria para localização do gravador de dados do voo estava com prazo de validade vencido. Mas a bateria da caixa-preta com os dados de voz havia sido substituída corretamente. O relatório, no entanto, não deu novas pistas sobre o misterioso desaparecimento do avião; deixando os parentes das vítimas frustrados. O voo MH370 havia decolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim, mas desapareceu dos radares sobre o Oceano Índico. Investigadores acreditam que a aeronave tenha desviado de rota e voado por algumas horas, antes de cair no mar. 93 milhões de dólares já foram gastos na operações de busca pelo avião da Malaysia Airlines, sem que um pedaço de fuselagem tenha sido encontrado.

terça-feira, 3 de março de 2015

Morre aos 68 anos cantor sertanejo José Rico, da dupla com Milionário

Ele teve insuficiência do miocárdio e parada cardíaca em Americana (SP). 
Dupla de 'Estrada da vida' foi uma das mais importantes do Brasil.

Milionário & José Rico mostraram porque são considerados 'as gargantas de ouro da música brasileira' (Foto: Érico Andrade/G1)José Rico em show com Milionário em dezembro de 2014 em Ribeirão Preto (Foto: Érico Andrade/G1)
Morreu nesta terça-feira (3), aos 68 anos, o cantor sertanejo José Rico, da dupla com Milionário. Ele estava internado desde segunda-feira (2) no hospital Unimed, de Americana (SP), cidade onde morava. Segundo o boletim médico, ele teve insuficiência do miocárdio, seguida de parada cardíaca.
"É com muita dor no coração e profunda tristeza que comunicamos o falecimento do nosso ídolo José Rico. Vamos rezar por este homem que tanta alegria nos deu. É impossível descrever nossa tristeza, estamos todos em estado de choque", diz a nota oficial. A assessora da dupla disse ao G1 que toda a equipe e a família estão em choque.
Nascido em Pernambuco
José Alves dos Santos, de nome artístico José Rico, nasceu em São José do Belmonte (PE), em 20 de junho de 1946. Ele também já morou no Paraná e em São Paulo, onde conheceu o companheiro de dupla Milionário (Romeu Januário de Matos). O duo ficou conhecido como "gargantas de ouro".
Veja abaixo vídeo do "Fantástico" que mostra a trajetória de Milionário & José Rico.
A dupla foi formada no início dos anos 70, começou a tocar em circos no interior do país, e foi ganhando popularidade. Milionário & José Rico se consolidaram nos anos 80 como uma das duplas mais importantes da música sertaneja brasileira. Em 1980 ele estrelaram o filme "Estrada da vida", dirigido por Nelson Pereira dos Santos. Eles também lançaram o longa "Sonhei com você", em 1989.
Entre as músicas mais conhecidas estão "Amor dividido" e "O tropeiro", "A carta", "Viver a vida" e especialmente "Estrada da vida", composta por José Rico. Eles chegaram a se separar durante três anos no início dos anos 90, mas retomaram a parceria.
Ao longo da carreira venderam mais de 30 milhões de cópias. Eles mantinham atividade intensa até hoje, com uma média de 170 shows por ano. Eles inseriram influência de diversos estilos no sertanejo, como ritmos nordestinos e de outros países da América Latina.
Em 2014, José Rico se candidatou a deputado federal em Goiás, pelo PMDB, mas não foi eleito.
Ele era casado com Berenice Martins Alves dos Santos, e tinha dois filhos gêmeos, Samy e Sara.
José Rico durante quadro 'Bem Sertanejo', do Fantástico, em outubro de 2014 (Foto: Reprodução/TV Globo)José Rico durante quadro 'Bem Sertanejo', do Fantástico, em outubro de 2014 (Foto: Reprodução/TV Globo)
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Milionário e José Rico cantam no Ribeirão Country Fest (Foto: Érico Andrande/G1)

Impeachment da presidente Dilma  foi antecipado para o dia 15 de março.
O que muita gente não entendeu porque antecipar e não manter a data que anteriormente era  dia 01 de maio, exatamente no dia do Trabalho.
O data foi antecipada  a pedidos do então presidente substituto que assumirá casa Dilma seja “Impitizada” Aécio Neves.
Aécio Neves pediu para a data ser antecipada por que a classe média brasileira e as pessoas ricas não estarão no país no dia 01 de Maio, estarão todos em Miami ou na Suécia.
A cúpula do partido resolveu acatar e a data foi antecipada.
“Precisamos de pessoas ricas  e cheirosas na nossa passeata, não podemos atrapalhar a viagem delas. Melhor dessa forma do que um monte de pobres suados amassando nossos ternos Hugo Boss ou berrando em  nosos  delicados ouvidos” Declara o porta voz e líder Aécio Neves
O que ninguém esperava está prestes a acontecer.
O Brasil assiste silenciosamente a preparação para um Golpe de Estado e para uma grande tomada de poder, que segundo especialistas está muito próximo para acontecer.
Diferentemente de outros líderes e conquistadores, Edir Macedo prepara uma invasão silenciosa, começou com uma emissora de Tv e foi conquistando as massas.
Especialistas em estratégia militar ficaram em alerta quando o líder da Igreja Universal anunciou que estava comprando o Passe da Rainha dos Baixinhos e em seguida contratou e converteu a polêmica Andressa Urach. Em seguida contrataram o apresentador Gugu.
O alerta foi ligado quando o bispo disse em seu sermão que o Brasil, vai melhorar e a coisa vai andar na linha nem que seja preciso chamar o exercito, e completou: “Vamos antes tirar todo o hidrogel do corpo de Andressa Urach e então vamos colocar o exercito nas ruas”
O setor de inteligência da Polícia Federal alerta para um possível Golpe de Estado.
Neste final de semana, o bispo apresentou o seu exercito, preparados para lutar e fortemente armados.
“Tememos que a aproximação do evangélico conservador Eduardo Cunha líder da Câmara com o Bispo seja uma tentativa de golpe de Estado, e neste momento o clima é muito propício para isso, porque existe uma cortina de fumaça encobrindo a ação deles. As pessoas estão prestando atenção nas briguinhas PT e PSDB e não estão percebendo a operação orquestrada por Edir Macedo e o líder da Câmara.” Explica Jarbas Pardal

Optei pela identidade feminina para entrar na PM; veja relato de transexual


O soldado Marcelo Viana dos Santos, 28, está na Polícia Militar de Pernambuco desde 2010 e atua no Recife. Ele nasceu mulher e descobriu que era transexual aos 21 anos, quando trabalhava como professor de matemática em uma escola municipal. 
Desde então, passou a vestir roupas masculinas, mas não tinha dinheiro para fazer tratamento. Isso só foi possível quando já estava na PM.
Assim como outros transexuais, teve medo de ser rejeitado na profissão e optou pela identidade feminina no início. A realidade do mercado de trabalho ainda é difícil. Muitos sonham simplesmente com uma carteira de trabalho assinada (veja aqui mais histórias).
Confira seu relato abaixo:

A descoberta da transexualidade

Sempre achei que tinha alguma coisa errada comigo, mas eu não sabia exatamente o que era. Vivia muito deprimido e tinha várias crises existenciais. Pensei que era homossexual e me assumi. Só que, mesmo no meio das lésbicas, eu não me sentia bem. 
Aos 21 anos, entendi por que eu tinha dificuldades tão grandes. Conheci o Leonardo Tenório, que é um transexual de Pernambuco. Quando eu conversei com ele, senti que era realmente naquilo que me encaixava. Mas as cirurgias eram muito caras e eu não teria o apoio dos meus pais, católicos fervorosos.
Eu sabia que tinha de trilhar sozinho. Sabia que tinha de conseguir um emprego um pouco melhor.
Tive muita sorte. Mesmo sem tomar hormônios, já tinha muitas características masculinas, como uma voz um pouco mais grossa. Fui fazendo minha transição com o que eu tinha em mãos, fui vestindo roupas masculinas. Mesmo sem tomar hormônios, ninguém me confundia mais com uma mulher.

A entrada na PM

Desde criança eu queria entrar nas Forças Armadas ou na polícia. Tinha um tio de que eu gostava muito, e ele era policial rodoviário federal. Sempre ia na casa dele e o via fardado. Ele colocava o quepe na minha cabeça e eu saía correndo todo feliz. Queria muito ser igual a ele desde criança.
Quando surgiu o concurso da PM, optei pela identidade feminina para não sofrer nenhum tipo de problema nas provas físicas e até no curso de formação.
Naquela época tinha muito medo de ser excluído da Polícia. Era meu único meio de sustento. Mas meus superiores me orientaram que esse tipo de situação não seria motivo para minha exclusão e deram apoio. Assim que terminou o curso, comecei novamente a montar minha transição.
Leo Caldas/UOL
Na realidade, não era surpresa para ninguém que eu sou transexual. Bastava olhar para mim. Não é algo que dá para esconder. Me passei por mulher, mas era como se eu fosse uma mulher muito estranha. Então, quando eu voltei a vestir roupas masculinas e comecei a tomar hormônios, não foi choque para ninguém.
Meus colegas têm de me respeitar por eu ser PM e por não estar fazendo nada absurdo, nada contrário às normas. E realmente me respeitam. Mas o preconceito é encontrado em qualquer momento, não só no meu trabalho, mas em vários outros âmbitos da minha vida. Ele está enraizado na sociedade, e a PM não é diferente.

Cirurgia

Faz dois anos e meio que fiz a cirurgia [a pedido de Marcelo dos Santos, os detalhes da cirurgia foram omitidos]. Na época, o centro de referência para pessoas transexuais do Pernambuco estava fechado. Consegui um médico no centro de referência de João Pessoa para me operar. Como não moro lá, tive de pagar o tratamento.
Juntei dinheiro por algum tempo, mas mesmo assim não foi suficiente. Fiz um empréstimo que pago até hoje e termina em novembro. Mas vou precisar fazer outras cirurgias. Essa foi a primeira. Vou ter de pegar outro empréstimo para continuar a transição. Há um trans que já gastou R$ 80 mil com as dele. Espero não ter de gastar isso tudo.

Relação com os pais

Muito tempo se passou desde que me descobri transexual. Sou um homem feito. Já tive bastante tempo. Meus pais perceberam que, se eles continuassem com o preconceito, tudo que conseguiriam seria me afastar. Eles não aceitam completamente, mas me respeitam.
Minha mãe não consegue me chamar de Marcelo. Ela usa palavras neutras para disfarçar. Eu não sei como ela consegue fazer isso o tempo todo. Meu pai me chama no masculino quando minha mãe não está vendo.

Casamento

Conheci minha mulher em maio do ano passado e casei em setembro. Foi bastante rápido. Ela tem uma mente muito aberta e não tive problema algum. Foi amor à primeira vista.
Optei por uma união estável, porque estou trocando meu nome na Justiça. Só quero fazer uma certidão de casamento quando já estiver com o nome trocado.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Ricardo Boechat "fala com a mãe" durante jornal e ironiza políticos


  • Reprodução/Band
    Ricardo Boechat "fala com a mãe" durante jornal e ironiza políticos
    Ricardo Boechat "fala com a mãe" durante jornal e ironiza políticos
Ricardo Boechat promoveu uma cena inusitada durante a edição do "Jornal da Band", de quinta-feira (26). O jornalista pegou o celular, fingiu que estava falando com a mãe, e perguntou a ela se teria recebido algum dinheiro de empreiteiras.
"Só um minutinho, por favor. Alô, mãe, foi você que recebeu o dinheiro das empreiteiras? Não? Os deputados da CPI também estão dizendo que não. Ah, receberam?! Ah, tinham que se declarar impedidos? Um beijo para você. Obrigado, mãe. Bom, a minha mãe não recebeu", ironizou Boechat.
"Agora, eu acho o seguinte, tem dias que o noticiário político precisa ir para o humor, para o 'Pânico', o 'Pânico na Band'. Para galhofa. Porque não dá para levar a sério. Olha que gente cínica.  Olha a cara deslavada que eles dizem que não receberam dinheiro das empreiteiras. Estava na prestação de contas", desabafou o âncora.
Boechat comentava a reportagem de Fabio Pannunzio sobre políticos que participam da CPI da Petrobras, e que teriam recebido dinheiro de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.  Pelo menos, dez dos 26 parlamentares que integram a comissão são acusados de receber doações dessas empresas.

Conta de luz sobe a partir de hoje; alta é de 32% em SP e de 22,5% no Rio




A conta de luz fica mais cara, em média, 23,4% em todo o país a partir desta segunda-feira (2). Para a Eletropaulo, o aumento médio das tarifas será de 31,9%, enquanto a Cemig terá alta de 28,8%. Para a Light, o aumento será de 22,5%. 
Haverá alta para 58 distribuidoras de eletricidade do país. 
O reajuste foi aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) na sexta-feira. 

Alta de 83% para as bandeiras

Também passa a valer nesta segunda uma alta na cobrança das bandeiras tarifárias.
Essa cobrança extra é uma consequência do uso da energia das termelétricas, que é mais cara, pelas distribuidoras. O sistema de bandeiras tarifárias traz um custo adicional na tarifa de acordo com a necessidade do consumo dessa energia. 
As usinas termelétricas são acionadas quando há alta no consumo e a energia gerada pelas hidrelétricas, mais barata, não é suficiente para abastecer todo o sistema.
No caso da bandeira vermelha, o valor a ser pago pelos consumidores passa a ser de R$ 5,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh), ante os R$ 3 que estavam vigorando desde o início do ano, uma elevação de cerca de 83%.
Já a bandeira amarela passará do R$ 1,50 atual para cada 100 kWh para R$ 2,50, alta de 66%.

Bandeiras funcionarão como semáforo

As bandeiras funcionam como um semáforo de trânsito, com as cores verde, amarela e vermelha para indicar as condições de geração de energia no país.
Por exemplo, quando a conta de luz vier com a bandeira verde, significa que os custos para gerar energia naquele mês foram baixos, portanto, a tarifa de energia não terá nenhum acréscimo.
Se vier com a bandeira amarela, é sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. 
Já a bandeira vermelha mostra que o custo da geração naquele mês está mais alto, com o maior acionamento de termelétricas.
A cobrança pelo sistema de bandeiras tarifárias vai ser dividida por subsistemas, o que quer dizer que os consumidores de Estados do Sul podem pagar um valor diferente daqueles que moram mais ao Norte do país. No entanto, a bandeira aplicada mensalmente será a mesma para todas as distribuidoras de um mesmo subsistema.


Centrais sindicais protestam contra nova legislação trabalhista no Recife

Comissão de trabalhadores deve ser recebida pela Superintendência.
Eles querem revogar mudanças no acesso aos benefícios trabalhistas.

Centrais sindicais fazem protesto no Recife (Foto: Marina Barbosa/G1)
Centrais sindicais pernambucanas fazem um protesto no Recife na manhã desta segunda-feira (2) contra as novas regras de acesso aos benefícios trabalhistas, anunciadas no final do ano passado pelo Governo Federal por meio das medidas provisórias 664 e 665. As MPs começam a valer nesta segunda e também são alvo de protesto em outros estados brasileiros. No Recife, cerca de 100 trabalhadores de diversas categorias e localidades do estado se concentraram na Praça do Derby, saíram em passeata pela Avenida Agamenon Magalhães e ocuparam a Superintendência Regional do Trabalho, no bairro do Espinheiro.
Presidente da Força Sindical em Pernambuco, Rinaldo Júnior. (Foto: Marina Barbosa/G1)Presidente da Força Sindical em Pernambuco, Rinaldo
Júnior. (Foto: Marina Barbosa/G1)
Um representante do órgão se comprometeu a receber uma comissão com dois representantes de cada uma das seis centrais, já que o superintendente do trabalho, André Negromonte, não está no local. Ainda não foi informado o horário desta reunião.

O presidente da Força Sindical em Pernambuco, Rinaldo Júnior, explica que as centrais já entregaram ao superintende do trabalho um documento com suas reivindicações. Por isso, querem conversar diretamente com os trabalhadores nesta manifestação. "Vamos ocupar a superintendência com o intuito de informar os trabalhadores sobre as mudanças nas regras trabalhistas e mostrar o que eles estão perdendo com isso. Afinal, o trabalhador não pode pagar a conta da baixa economia brasileira, pois ele foi quem menos provocou isso", protesta.

As reclamações dos sindicatos dizem respeito às mudanças estabelecidas no acesso a benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial, que começam a vigorar em todo o país nesta segunda-feira. "Não podíamos deixar esse dia passar em branco", completa Carlos Veras, presidente da Central Única de Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE).

Segundo Veras, os sindicatos exigem a revogação das MPs, mas lembra que a manifestação será pacífica. "Não há o que negociar, pois o pacote anunciado pelo Governo Federal não traz nenhum benefício para o trabalhador. Mesmo assim, devemos conversar com o superintende para que ele possa levar nosso recado ao ministério e à presidência", afirma.

Além da CUT e da Central Sindical participam da manifestação desta segunda representantes da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral do Trabalhador (UGT), Central Sindical do Brasil (CSB) e Nova Central. O Movimento Sem-Terra (MST) também aderiu à manifestação.

Gustavo Walfrido, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) afirmou que os manifestantes pretendem acampar no prédio da Superintendência, sem previsão de quando vão sair do local. "Há 15 dias entregamos um documento ao superintendente e agora vamos reiterar nossa reivindicação e pedir satisfações, já que ele ainda não nos deu resposta", disse.
Manifestantes pretendem fazer caminhada nas ruas do Recife (Foto: Marina Barbosa/G1)Manifestantes pretendem fazer caminhada nas ruas do Recife (Foto: Marina Barbosa/G1)
Entenda as mudanças
As medidas provisórias 664 e 665  tornam mais rigoroso o acesso da população a benefícios previdenciários como o seguro-desemprego e a pensão por morte. Elas foram foram anunciadas pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, no dia 30 de dezembro de 2014. E, segundo ele, são uma forma de "corrigir excessos e evitar distorções". Mas, para as centrais sindicais, só trazem prejuízo aos trabalhadores.

O seguro-desemprego, por exemplo, agora só será liberado para quem for demitido por justa causa após 18 meses de trabalho. Antes, este prazo era de apenas seis meses. Para solicitar o benefício pela segunda vez, o trabalhador terá que ter 12 meses de trabalho consecutivo. Para o terceiro benefício, o prazo volta para seis meses.

Em dezembro, Mercadante afirmou que a mudança era necessária porque 74% do seguro estava sendo pago a quem estava entrando no mercado de trabalho. No entanto, as centrais sindicais afirmam que, segundo o Dieese, três dos 12 milhões de demitidos no ano de 2013 tinham menos de seis meses de trabalho e, por isso, não tiveram acesso ao benefício. Agora, esse número deve subir para oito milhões.

As outras mudanças dizem respeito ao auxílio-doença, que só será concedido após 30 dias de afastamento -- hoje esse prazo é de 15 dias; ao abono salarial, que passa a ser entregue aos trabalhos com pelo menos seis meses de contrato, ao invés de 30 dias; e ao seguro-defeso, que não pode ser mais cumulativo a outros benefícios. As leis relativas à pensão por morte também mudaram. Agora, a pensão só é dada aos dependentes de quem já tiver contribuído por 24 meses -- antes, não era exigido tempo mínimo de contribuição. As esposas dos contribuintes que forem a óbito também só poderão receber a pensão após dois anos de união estável.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Loja deve indenizar funcionária chamada de 'gorda' e 'bigoduda' no WhatsApp

A Diederichsen, dona de uma franquia da loja de artigos esportivos World Tennis em Itajaí (SC), deve pagar R$ 13 mil a uma funcionária que sofreu assédio moral de seu gerente via WhatsApp. Ainda cabe recurso de decisão.
Segundo a funcionária, o chefe a chamava de "gorda", "feia", "bunda mole", "bigoduda" e fazia comentários sobre seu corpo, em mensagens compartilhadas diariamente com a equipe pelo aplicativo de celular.
Os desembargadores da 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina, que julgaram o caso, afirmaram que os atos repetitivos do gerente acabaram criando um ambiente hostil e tornaram insustentável a permanência da funcionária na empresa.
Para o desembargador-relator Garibaldi Tadeu Pereira Ferreira, a mulher "foi exposta a frequentes e repetitivos atos atentatórios a sua dignidade, que lhe causaram danos psicológicos e tinham o objetivo de coagi-la a pedir demissão".

Gerente foi demitido por justa causa

A Diederichsen afirma que demitiu o gerente por justa causa assim que soube da atitude, e disse que "ele agiu, no âmbito pessoal, de maneira desrespeitosa contra a ex-funcionária".
A empresa disse, ainda, que não pode ser responsabilizada por ofensas pessoais trocadas por funcionários "em suas vidas privadas e fora do horário de expediente".  
A companhia disse que a ex-funcionária nunca tinha se queixado diretamente à direção ou supervisores, que não tem grupo no WhatsApp, e que não permite que os funcionários usem celulares ou acessem redes sociais durante o expediente.
A empresa, disse, ainda, que orienta os empregados a, mesmo fora do trabalho, evitar "o relacionamento com colegas no ambiente virtual".

Agência aprova novas taxas, e conta de luz vai subir 23,4% em média no país


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta sexta-feira uma alta na taxa extra cobrada na conta de luz, no chamado sistema de bandeira tarifária. Com isso, a conta deve ficar mais cara, em média, 23,4% a partir de segunda-feira (2).
Haverá alta para 58 distribuidoras de eletricidade do país. Para a Eletropaulo, o aumento médio das tarifas será de 31,9%, enquanto a Cemig terá alta de 28,8%. Para a Light, o aumento será de 22,5%. 
Essa cobrança extra é uma consequência do uso da energia das termelétricas, que é mais cara, pelas distribuidoras. O sistema de bandeiras tarifárias traz um custo adicional na tarifa de acordo com a necessidade do consumo dessa energia. 
As usinas termelétricas são acionadas quando há alta no consumo e a energia gerada pelas hidrelétricas, mais barata, não é suficiente para abastecer todo o sistema. 

Alta de 83% para as bandeiras

No caso da bandeira vermelha, o valor a ser pago pelos consumidores passa a ser de R$ 5,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh), ante os R$ 3 que estavam vigorando desde o início do ano, uma elevação de cerca de 83%.
Já a bandeira amarela passará do R$ 1,50 atual para cada 100 kWh para R$ 2,50, alta de 66%.

Bandeiras funcionarão como semáforo

As bandeiras funcionam como um semáforo de trânsito, com as cores verde, amarela e vermelha para indicar as condições de geração de energia no país.
Por exemplo, quando a conta de luz vier com a bandeira verde, significa que os custos para gerar energia naquele mês foram baixos, portanto, a tarifa de energia não terá nenhum acréscimo.
Se vier com a bandeira amarela, é sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. 
Já a bandeira vermelha mostra que o custo da geração naquele mês está mais alto, com o maior acionamento de termelétricas.
A cobrança pelo sistema de bandeiras tarifárias vai ser dividida por subsistemas, o que quer dizer que os consumidores de Estados do Sul podem pagar um valor diferente daqueles que moram mais ao Norte do país. No entanto, a bandeira aplicada mensalmente será a mesma para todas as distribuidoras de um mesmo subsistema.

Em "Império", Silviano confessa que trancou José Pedro na sauna

  • Silviano (Othon Bastos) diz que escolheu o nome de Fabrício Melgaço para José Pedro
    Silviano (Othon Bastos) diz que escolheu o nome de Fabrício Melgaço para José Pedro
Aliados para destruir José Alfredo (Alexandre Nero), Silviano (Othon Bastos) faz questão de lembrar a José Pedro (Caio Blat), que ele foi seu mentor e que disse como deveria agir para se tornar o novo Imperador. O mordomo ainda dirá que trancou ele na sauna do hotel para que Pedro virasse vítima da situação.

No capítulo de Império que vai ao ar no dia 10 de março, Silviano dirá em voz alta que foi elequem escolheu o nome de Fabrício Melgaço para o primogênito do Comendador usar enquanto tenta tomar o lugar do pai na empresa.

"Eu te tranquei naquela sauna pra te fazer de vítima aos olhos da sua família, tirando qualquer suspeita sobre seus ombros e te levando de volta pra casa quase como um herói", completa ele, afirmando que o filho do Comendador aprendeu direitinho a lição, foi impiedoso, mau, fingido e falso.

"Tanto que até hoje ninguém conseguiu descobrir que eu sou o Fabrício Melgaço. Sim, você foi meu mentor, fez minha cabeça, eu concordo. Disse como devia fazer pra destruir o meu pai e depois tomar o lugar dele... Eu aceitei todos os seus conselhos! Mas nunca deixei de ser o chefe... E ainda sou! Por isso, não se atreva a tomar outra decisão sem antes me consultar... ainda mais uma decisão tão grave!", ordena José Pedro.

Silviano então diz que errou em não lhe consultar e que se não fosse Maria Marta, José Alfredo estaria morto. 

"Destruir meu pai é privilégio meu, Silviano, e eu não abro mão dele... Por isso, fica na tua, trata de me consultar a cada passo e sempre obedecer às minhas ordens... E no fim tudo vai dar certo, eu vou ser o Imperador, o seu filho Maurílio a segunda pessoa no Império e você o meu conselheiro", dispara o vilão.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Empresas têm até amanhã para entregar comprovante de rendimentos

Documento é necessário para contribuintes fazerem sua declaração.
Multa para empresas por atraso na entrega é de R$ 41,43 por documento.

As empresas têm até a sexta-feira (27), para entregar aos seus funcionários o comprovante de rendimentos – documento necessário para fazer a declaração do Imposto de Renda 2015.
As declarações deste ano começam a ser recebidas pelo Fisco na segunda-feira (2) e o prazo final de apresentação dos documentos é o dia 30 de abril.  A expectativa do órgão é de receber cerca de 27,5 milhões de declarações neste ano.
O comprovante de rendimentos deverá trazer as informações sobre o total dos rendimentos obtidos pelo trabalhador em 2014 e o do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) no período.
Neste ano, a multa por não entregar o documento dentro do prazo, ou apresentá-lo com informações incorretas, foi mantida em R$ 41,43 por funcionário.
Cruzamento de dados
As informações contidas no comprovante de rendimentos são cruzadas com as fornecidas na Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), que as empresas também devem remeter à Receita Federal até o final de fevereiro. Caso a Receita encontre divergências, a declaração é retida na chamada malha fina até que as partes solucionem as pendências.

Juiz do Piauí diz que WhatsApp foi 'arrogante' diante da Justiça do Brasil

Juiz determinou a suspensão do aplicativo por não ajudar em investigações.
Delegacia da Criança do Piauí solicitou informações ao WhatsApp.

O juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, declarou nesta quinta-feira (26) que o aplicativo de troca de mensagens instantâneas WhatsApp teve uma postura arrogante ao desrespeitar decisões judiciais brasileiras. O juiz ordenou que o aplicativo saísse do ar por não colaborar com investigações da Polícia Civil do Piauí. Nesta quinta-feira (26), o magistrado recebeu uma equipe do G1 e da TV Clube e esclareceu seu posicionamento, mas não autorizou a divulgação de imagens.
Luiz de Moura Correia afirmou que a empresa alegou não possuir escritório no Brasil e, assim, descumpre as solicitações da Justiça. Segundo ele, o WhatsApp desrespeitou decisões judiciais a “bel-prazer”, tratando a Justiça brasileira como “terra de ninguém”.

“O pedido de informações para colaborar com investigações piauienses ocorreu em 2013, no entanto a empresa não se posicionou sobre a solicitação. Disse que não poderia atender ao pedido porque não possui sede no Brasil. E justificou que somente poderia fazer algo a respeito caso o pedido fosse realizado através do acordo de cooperação jurídica internacional que existe entre o Brasil e Estados Unidos. Isso foi feito através do Ministério da justiça e mesmo assim nada foi repassado à polícia”, contou o juiz.
Juiz informou que WhatsApp descumpriu decisões judiciais repetidamente (Foto: Gilcilene Araújo/G1)Juiz informou que WhatsApp descumpriu decisões judiciais repetidamente (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Três delegados do Núcleo de Inquérito da Polícia Civil do Piauí acompanharam a entrevista. No encontro, o delegado Daniel Pires informou que a medida do juiz foi necessária por conta de repetidos descumprimentos de ordens judiciais.
Para os delegados, os criminosos mudaram o modo de agir e por isso eles precisam da colaboração do WhatsApp para realizar as investigações. "Todos os delegados brasileiros estão tendo dificuldades para fazer a apuração de crimes porque muitos acontecem através do aplicativo”, declarou o juiz.

Embora o pedido de suspensão do aplicativo, por não repassar informações à polícia, seja do dia 11 de fevereiro, o juiz afirmou que a demora da Justiça brasileira atrasou o processo. "Tudo no Brasil demora, a questão da Justiça no Brasil é demorada", declarou.

A Polícia Civil informou que o mandado judicial foi encaminhado também para as operadoras de telefonia móvel para que fosse cumprida a suspensão. De acordo com o Sindicato das Empresas de Telefonia do Brasil (SindiTeleBrasil), “a medida é desproporcional” por afetar o fornecimento do serviço a muitos usuários no país. O sindicato disse ainda que o pedido foi recebido com surpresa.

G1 procurou o WhatsApp, mas a empresa ainda não se pronunciou sobre o caso.
Marco Civil
O juiz Luiz de Moura Correia afirmou que a decisão de penalizar o WhatsApp foi baseada no Marco Civil da Internet, que diz que empresas estrangeiras estão subordinadas às leis brasileiras.

“O artigo 11 do Marco Civil diz que qualquer operação de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros, de dados pessoais ou de comunicações por provedores de conexão e de aplicações de internet em que pelo menos um desses atos ocorra em território nacional, deverão ser obrigatoriamente respeitados a legislação brasileira e os direitos à privacidade, à proteção dos dados pessoais e ao sigilo das comunicações privadas e dos registros”, finalizou.
Entenda o caso
O Núcleo de Inteligência da Polícia Civil informou na quarta-feira (25) que um mandado judicial expedido em 11 de fevereiro pedia a suspensão temporária das atividades do WhatsApp. O pedido ocorreu após a empresa se negar a dar informações para uma investigação policial.
De acordo com o delegado geral do Piauí, Riedel Batista, as investigações acontecem por meio da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), que precisou de informações contidas no WhatsApp e o aplicativo se negou a fornecer.
A Secretaria de Segurança disse que os processos judiciais que originaram as decisões tiveram início em 2013, mas até o momento os responsáveis pelo WhatsApp não acataram as ordens.
Segundo a polícia, o mandado judicial foi encaminhado para as operadoras de telefonia móvel para que seja cumprida a suspensão
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Dengue causa mais uma morte em Sorocaba (SP); já são 4 mil casos confirmados

O número de casos confirmados de dengue subiu para 4.040 em Sorocaba, de acordo com dados divulgados no final da tarde desta quarta-feira (25) pela Secretaria de Saúde do município. O número de mortes atribuídas à doença evoluiu para seis -- um caso confirmado e cinco esperando resultados.

Em uma semana, o número de casos aumentou quase 70%. A cidade está em estado de emergência em razão da epidemia de dengue. A ser mantida a progressão da doença, até o mês de junho a cidade pode chegar a 60 mil pessoas afetadas. A prefeitura decidiu reduzir o intervalo na coleta de lixo na tentativa de reduzir os criadouros do mosquito transmissor.

Indonésia confirma execução de 10 presos; situação de brasileiro é incerta

  • AFP
    O brasileiro Rodrigo Gularte
    O brasileiro Rodrigo Gularte
O procurador-geral da Indonésia, HM Prasetyo, anunciou nesta quinta-feira (26) que 10 presos enfrentarão o pelotão de fuzilamento na próxima rodada de execuções, informou o jornal britânico "The Guardian".
"Quando os preparativos tiverem sido feitos, iremos executá-los imediatamente", afirmou. 
O brasileiro Rodrigo Gularte, 42, que foi diagnosticado com esquizofrenia, está na lista.
A Justiça do país havia concordado que ele deveria ser retirado da prisão de Nusa Kambangan e passar por um exame completo antes de uma eventual execução, mas, segundo seu advogado, Rico Akbar, isso ainda não aconteceu.
"As autoridades devem estar atentas a isso", disse Akbar. "Se não, eles serão acusados de violação de direitos humanos e o mundo verá  que a Indonésia executou uma pessoa com doença mental".
Também estão na lista os australianos Andrew Chan and Myuran Sukumaran, condenados por narcotráfico.
O premiê australiano, Tony Abbott, fez um apelo direto por clemência pelos dois, em telefoneman direto ao premiê indonésio, Joko Widodo, na última quarta-feira (25).
Mas Widodo disse que nenhuma intervenção internacional vai barrar as execuções dos dois australianos nem de nenhum outro estrangeiro. Ele tem negado os insistentes apelos enviados por Austrália, Brasil e França –países com cidadãos inscritos na lista de próximos fuzilamentos.
Em 2005, Gularte foi julgado e condenado à morte por entrar na Indonésia com 6kg de cocaína em pranchas de surfe.
No mês passado, o governo indonésio executou seis presos por tráfico de drogas, incluindo o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53. Ele foi fuzilado após dez anos no corredor da morte. Archer havia sido preso por tráfico de 13 quilos de cocaína em 2003 e julgado em 2004.
Os pedidos de clemência feitos por Archer e pelo governo brasileiro foram negados, causando um grande mal-estar diplomático entre os dois países. (Com agências internacionais)

Desemprego em janeiro é de 5,3%, o maior desde setembro de 2013, diz IBGE

A taxa de desemprego chegou a  5,3% em janeiro, alta em relação a dezembro, quando foi de 4,3%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando era de 4,8%, o índice também teve aumento. A taxa em janeiro é a maior registrada desde setembro de 2013, quando chegou a 5,4%.
Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (26) e fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego). 
Pesquisa da Reuters apontava expectativa para a taxa de desemprego de 5% em janeiro, segundo a mediana de 25 projeções, que foram de 3,83% a 5,4%.

População desocupada aumenta 22,5% em janeiro

A população desocupada chegou a 1,3 milhão, com 237 mil pessoas a mais do que em dezembro, aumento de 22,5%. Na comparação com janeiro do ano passado, mais 125 mil pessoas ficaram desocupadas, o que representa 10,7%.
Na comparação anual, a população ocupada permaneceu estável, mas teve queda de 0,9% no mês, chegando a 23 milhões de pessoas, 220 mil pessoas a menos do que em dezembro. 
O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas atingiu R$ 2.168,80, 0,4% a mais do que em dezembro, quando era de R$ 2.161,20, e 1,7 % a mais do que em janeiro de 2014 (R$ 2.133,09).

Cai o número de carteiras assinadas

Em janeiro, 11,6 milhões de pessoas tinham carteira assinada no setor privado, 253 mil pessoas a menos do que em dezembro, uma queda de 2,1%. Foram 224 mil pessoas a menos, comparando com janeiro de 2014, uma queda de 1,9%.  

Desemprego aumentou em seis regiões no mês

A pesquisa mostrou aumento de desemprego no mês em quatro das seis regiões analisadas. A maior variação foi em Salvador, onde passou de 8,1% para 9,6%.  Em Recife, foi de 5,5% para 6,7%; em Belo Horizonte, de 2,9% para 4,1% e em São Paulo, de 4,4% para 5,7%. Nas demais regiões o índice ficou estável.
Na comparação com janeiro de 2014, a taxa aumentou em Salvador (8% a 9,6%), Porto Alegre (2,8% a 3,8%), São Paulo (5% a 5,7%) e em Belo Horizonte (3,8% a 4,1%).

IBGE divulga duas pesquisas mensais de emprego

A PME é baseada nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
A pesquisa não inclui no cálculo de desemprego pessoas que não estão trabalhando e não procuraram emprego nos 30 dias anteriores à semana em que os dados são recolhidos.
Em 2015, serão duas pesquisas mensais sobre mercado de trabalho do instituto. Além da PME, o IBGE divulgará também a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios) Contínua Mensal, que inclui dados de cerca de 3.500 municípios.
O instituto ainda mantém a PME porque a Pnad Contínua começou em 2012 e a série histórica é considerada pequena. A primeira Pnad Contínua Mensal será divulgada no dia 12 de março, com dados de janeiro deste ano.
Além das pesquisas mensais, o IBGE vai manter a Pnad Contínua, com dados trimestrais. Na última, referente ao 4º trimestre de 2014, a taxa de desemprego registrada foi de 6,5%.