Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba e Fausto Macedo
A informação foi registrada por dois agentes penitenciários federais da carceragem da PF, onde está concentrada a maior parte dos presos da Lava Jato. Os dois narram que eram 17 horas do dia 30 de julho de 2014, quando sentiram um 'odor atípico' vindo das celas.
"Ambos perceberam odor característico de maconha queimada no setor de custódia, no período em que os presos se encontravam em banho de sol, e portanto, podiam transitar pelas celas, corredor, solário e chuveiro", narra o Ministério Público Federal em parecer do dia 15 de janeiro passado.
Os agentes afirmaram que foram identificar a 'origem da fumaça'. Prestes a enquadrar os supostos transgressores, eles ouviram a descarga ser acionada na cela de número 2 - levando esgoto abaixo qualquer possibilidade de um flagrante.
"Tentamos adentrar ao local e surpreender os presos, que se encontravam em procedimento de chuveiro e banho de sol", relatam os agentes. "Quando realizei a abertura do cadeado, embora o tenha feito com cuidado, os presos Carlos Costa e Alberto Youssef, que se encontravam no interior da cela 2, rapidamente acionaram a descarga do sanitário", contou um dos agentes.
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