O executivo Pedro Barusco (esq.), que era gerente da Petrobras, fechou acordo de delação premiada nesta segunda-feira 17 e aceitou devolver US$ 100 milhões à Justiça; no acordo, ele se comprometeu a revelar novos nomes de corruptores; um dos empresários que ele decidiu entregar se chama Salim Schahin (dir.), dono da Schahin Engenharia, que tem contratos de R$ 12 bilhões com a estatal; um dos sócios da construtora, Carlos Henrique Schahin, tem contas bancárias em várias partes do mundo, da Suíça a Abu Dhabi, com depósitos que superam US$ 400 milhões247 - A Operação Lava Jato tem um novo delator. Trata-se de Pedro Barusco, ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras. Ele fechou acordo com a Justiça Federal e irá devolver nada menos que US$ 100 milhões desviados – o equivalente a R$ 252 milhões.
Trata-se do maior valor já recuperado pela Justiça brasileira em processos de corrupção. Mais, por exemplo, do que será devolvido pelo próprio Paulo Roberto Costa, ex-diretor da área de abastecimento da estatal, que se comprometeu a restituir R$ 70 milhões.
A delação premiada de Barusco deve lançar holofotes sobre novos personagens da cena empresarial. Um dos empresários que o ex-gerente da Petrobras deve delatar é Salim Schahin, dono da Schahin Engenharia, que fechou contratos de mais de R$ 12 bilhões com a Petrobras nos últimos anos.
Um dos sócios da Schahin, Carlos Eduardo Schahin teve contas bancárias internacionais identificadas em dezenas de países, da Suíça aos Emirados Árabes. Os depósitos somam mais de US$ 400 milhões.
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